A menopausa é um período natural na vida de uma mulher que marca o fim da menstruação e da capacidade reprodutiva. Ela ocorre geralmente entre os 45 e 55 anos de idade, com uma média de 51 anos. Durante a menopausa, o corpo passa por uma série de mudanças hormonais que podem causar uma variedade de sintomas.
Sintomas
- Alterações no ciclo menstrual;
- Ganho de peso;
- Fogachos (ondas súbitas de calor);
- Diminuição da libido;
- Sudorese noturna e dificuldade para dormir;
- Secura vaginal;
- Flutuações de humor;
- Episódios de ansiedade e depressão.
É importante ressaltar que nem todas as mulheres experimentam todos esses sintomas, e a gravidade deles pode variar de pessoa para pessoa. Se você está passando pela menopausa e está tendo dificuldades , é importante conversar com seu médico para discutir opções de tratamento.
Tratamento
O tratamento para enfrentar esse período da vida varia conforme as necessidades individuais de cada mulher. “Não há uma abordagem correta ou errada, mas sim aquela que melhor se adapta a cada paciente”, relata Loreta Canivilo.
Ela é médica ginecologista, obstetra e ginecoindócrino, especialista em reposição hormonal feminina, estética íntima feminina e tratamentos de doenças do útero e endométrio. Loreta ressalta que pode haver o uso de reposição hormonal, anticoncepcional e até mesmo o uso de anti-inflamatórios.
Dicas para manter a qualidade de vida
É possível lidar com os efeitos da menopausa equilibrando a qualidade de vida seguindo algumas dicas.
- Mantenha-se hidratada, consumindo uma quantidade adequada de água;
- Vista roupas leves para garantir conforto e diminuir o calor;
- Incorpore uma rotina regular de exercícios para fortalecer os músculos;
- Evite o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
- Escolha refeições mais leves e faça refeições com maior frequência;
- Aproveite a luz solar para adquirir vitamina D.
“É fundamental lembrar que qualquer tratamento deve ser discutido com um profissional de saúde qualificado. Cada pessoa é única, e o uso de medicamento deve ser baseada em necessidades individuais, a saúde e conselhos médicos”, conclui a especialista.
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